quarta-feira, 20 de julho de 2011

E nós olhávamos para as árvores



olhávamos para as árvores

para o quanto as folhas

eram sós


na multidão de palmas

era o vento e mais nada

ou o céu e mais nada

somente nudez



aquelas palavras

atrás

voaram por cintilantes

cintilantes e ainda puros corações


não mais estes nossos


promessas

com pressa

convulsas nos galhos


fome em tempo de colheita.



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