sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Letra: Pearls

 SADE

 PEARLS

 


 

Pérolas

There is a woman in Somalia
Há uma mulher na Somália
Scraping for pearls on the roadside
Mendigando pérolas na estrada
There's a force stronger than nature
Há uma força maior do que o normal
Keeps her will alive
Que a mantém viva
This is how she's dying
Esta é a forma como ela está morrendo
She's dying to survive
ela está morrendo para sobreviver
Don't know what she's made of
Não sei o que está fazendo da vida
I would like to be that brave
Eu gostaria de ter sua coragem

She cries to the heaven above
Ela clama aos céus
There is a stone in my heart
Existe uma pedra no meu coração
She lives a life she didn't choose
Ela vive uma vida que não escolheu
And it hurts like brand-new shoes
E machuca como marcas de sapatos novos
Hurts like brand-new shoes
machuca como marcas de sapatos novos

There is a woman in Somalia
Há uma mulher na Somália
The sun gives her no mercy
O sol não lhe é misericordioso
The same sky we lay under
Sob o mesmo céu em que estamos
Burns her to the bone
Seus osso queimam
Long as afternoon shadows
Com a mesma lentidão que as sombras ao entardecer
It's gonna take her to get home
Isto lhe tira de casa
Each grain carefully wrapped up
Cada grão cuidadosamente guardado
Pearls for her little girl
Pérolas para sua menininha

Hallelujah
Aleluia
Hallelujah
Aleluia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Recomendamos: A ORIGEM


A ORIGEM

Resumo: Um grupo especializado em entrar em sonhos de outras pessoas, seja para obter informações ou plantar “ideias”. O objetivo é mudar as opiniões de quem está sonhando, suas intenções ou, até mesmo, torná-las diferentes de tudo aquilo que haviam sido até então.

Ponto alto: as construções dos sonhos, perfeitamente alinhados ao que o roteiro exige.

Ponto altíssimo: os vários níveis de sonho que, inclusive, possibilitam sonhos dentro de outros sonhos, criando novas dimensões e culminando no limbo, as regiões onde os sonhos são mais distantes do controle das mentes que os constróem.

Ponto super altíssimo: as relações de tempo entre um nível de sonho e outro.

Carta na manga: o fio condutor ser um drama romântico.

Ápice dos ápices: o clímax de três histórias juntas, dos mesmos personagens, caminhando para um só desfecho. Algo inovador, já que isto sempre acontece entre personagens distintos. Aqui não. São os mesmos, indo na mesma direção, em três situações distintas.

Implicações metafísicas e epistemológicas: saber o que é real e o que é um sonho.

Dilemas metafísicos e epistemológicos: o que é melhor, ficar no mundo real ou no mundo dos sonhos?

Trilha sonora: marcante.

Roteiro: Você irá falar do filme durante um bom tempo depois de tê-lo visto.

Grau de parentesco: tudo o que o primeiro Matrix poderia ter sido e não foi.

Momento cético 1: Se você não entrar no filme, vai achar que é um desperdício de esforço um grupo de pessoas articular um plano tão engenhoso quanto este de obter informações ou implantar outras na mente das pessoas. Mas esta possível impressão do “muito barulho por nada” só ocorre se o roteiro não te envolver. O que é um desafio de toda produção humana (não só artística) e que inclui considerar as inclinações pessoais do público-alvo. Assim, o filme talvez seja indicado apenas para “iniciados” em produções que fazem esta ponte contemporânea da ficção-psicologia-filosofia-ação-aventura-romance. Mas seria ótimo que os não iniciados soubessem aproveitar algo do que o filme tem a dizer. Talvez por isso o quesito romance tenha sido tão bem arranjado na trama. E o Di Caprio protagonizando tudo.

Momento cético 2: Talvez não fique muito claro como é o processo de alinhamento dos sonhos de todos os integrantes do grupo. Mas pode ser que, na versão em cinema, a parte didática do assunto tenha sido reduzida.
Não ignorar: o Michael Cayne e o Tom Berenger.

Conclusão: “A Origem” é uma experiência vertiginosa.